Plantando o Futuro em Wynwood!

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Quando tenho amigos visitando Miami, o programa imperdível é leva-los a Wynwood, uma área urbana revitalizada, repleta de galerias de arte, grafite, restaurantes e lojas independentes.  Entre as lojas, a que ousa  sonhar mais alto é a da designer industrial argentina Paloma Teppa, e se chama, poeticamente, “Plant the Future.”

O mundo de Paloma é magico, verde e tem muitas estórias para contar. A artista, ex-estilista da MTV, utiliza plantas e esculturas de gesso como sustentável mídia de expressão. Com  plantas suculentas e orquídeas de todos os tipos, ela produz inusitados terrários, micro-jardins e até mesmo colares e pulseiras.  Muitos de suas  criações  são embriagadas  em lúdico misticismo e vivem em um universo paralelo onde cavalos brancos, paralisados meio ao trote, possuem cristas verdes e coelhos brincam com panteras meio a micro-selvas de cactus.

Paloma colabora com vários artistas, fotógrafos e cinematógrafos locais e o resultado é sempre surpreende…. asssita este curta:

[Get Lost in Translation at Your Own: Plant the Future in Wynwood]

When I have friends visiting Miami, one must-do outing is a visit to Wynwood, a revitalized urban area, full of art galleries, graffiti, restaurants and independent shops. Among the stores, one that  dares to dream higher is the slick plant shop that belongs to argentine industrial designer Paloma Teppa. The store is called, poetically, “Plant the Future.”

Paloma’s world is magic, green and has many stories to tell. The artist, a former stylist for MTV, uses plants and plaster sculptures as a sustainable medium for artistic arrangements. The artist produces unusual terrariums, micro-gardens and even necklaces and bracelets with succulents and orchids of all kinds. Many of her pieces are soaked in a playful mix of mysticism and fairy tale. It is a world where white horses, paralyzed in the middle of a stride, have green crests and tiny fawns and rabbits play along panthers in micro cactus jungles.

Paloma collaborates with various artists, photographers and cinematographers and the result is always surprising …. check out the short movie!

Visit Plant The Future Gallery and Studio @ 2511 NW 2nd Ave., Miami FL 33127

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The Death of Lincoln Rd (as we know it)

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If you have been to Miami Beach, you certainly strolled down Lincoln Road, shopped in its stores or ate in one of its restaurants. The pedestrian mall was originally envisioned by the mid-western tycoon Carl Fisher as the “grand commercial boulevard” in this sweltering resort built on the top of mangrove and marsh lands. He promoted the street as the “Fifth Avenue of the of South” and by the 1931 the Road started to live up to its moniker as Saks Fifth Avenue opened its doors in the building that  will house Forever 21 later this year.

Fast forward through Lincoln Road’s many economic cycles — including its heyday in the 1950’s, its attempt of rebirth with a renovation by architect Morris Lapidus in the 1960’s, the road’s demise during the 1970’s and its rebirth in the 1980’s thanks to a radical takeover by local merchants — and you get to the road that we know today. But what we know is fast giving way to the future as deco buildings become glass and concrete structures.

Adios Cortaditos, hello  Nespressos! Completing the face-lift of the road, local business are closing at a fast pace as landlords — pushed by powered developers — empty their historical properties (and give bulk notices to their  local tenants) in preparation for  big sales and lease contracts that are bringing in huge retailers, from H&M to Forever 21 to Apple Computers and Microsoft.

Any Miami local resident fast remembers their favorite defunct or relocated store or restaurant in the area: Diamonds & Chicken Soup, Some Like it Hot, Pacific Time, En Advance, Post Jeans. Ask any kid 10 and  under and he/she will remember trips to Genius Jones on Michigan Avenue. The super cool kid’s design store has already opened in Wynwood. Other local shops and restaurants are opening doors in the Sunset Harbour neighborhood.   It’s the end of Lincoln Road as we know it, and we might just feel fine much like in the R.E.M. song.

[Leia em Portugues (im- perfeito)]

 A Morte da Lincoln Road (como a conhecemos)]

Quem visita Miami Beach, certamente passeia pela Lincoln Road, faz compras em suas lojas ou come em um dos seus restaurantes. O calçadão foi originalmente concebido pelo magnata Carl Fisher como a “grande avenida comercial” neste resort sufocante que foi construido em cima do mangue. Ele promoveu a rua como a “Quinta Avenida do Sul,” a outra do Norte, localizada em Nova York. Em 1931 a área começou justificar seu marketing quando a Saks Fifth Avenue abriu as suas portas no prédio, que ainda este ano, vai abrigar a gigante Forever 21.

A Lincoln Road teve muitos ciclos econômicos– incluindo o seu apogeu na década de 1950, a sua tentativa de renascimento com uma renovação pelo arquiteto Morris Lapidus na década de 1960, a decadencia durante a década de 1970 e seu renascimento na década de 1980, graças a uma tomada radical por comerciantes locais. Mas a personalidade da Lincoln de hoje está rapidamente desaparecendo.

Adios Cortaditos, Olá Nespressos! As empresas locais estão  fechando em um ritmo acelerado, com os proprietarios esvaziando seus imoveis históricos em preparação para grandes vendas e contratos de locação que estão trazendo varejistas de grande porte: H&M, Forever 21, Apple Computers, Microsoft e claro, marcas multinacionais a procura de vitrine internacional.

Para os moradores locais — ou visitantes mais assíduos — so restam lembranças das lojas ou restaurantes favoritos de outrora: Diamonds & Chicken Soup, Some Like it Hot, Pacific Time, En Advance, Post Jeans. Pergunte a qualquer criança com menos de 10 anos e ele ou ela vai lembrar da Genius Jones — que acaba de re-abrir em Wynwood, a  badalada área de Miami conhecida por seus murais de rua e galerias de arte. Outras lojas e restaurantes da Lincoln Road estam mudando para Sunset Harbour, localizada a algumas quadras. É o fim da Lincoln Road como a conhecemos,  e como diz a musica da banda R. E. M. “I feel fine.”

 

Ornare no Miami Design District

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Gogomiami.com passou pela Ornare no Miami Design District (leia gogomiami de Janeiro’12) para o cafezinho da tarde e um breve bate-papo com Claudio Faria, um dos empresários brasileiros mais importantes na divulgação do design nacional nos Estados Unidos.

As vésperas da abertura de sua nova loja no Design District  e com planos para outra em Nova York, Claudio continua trabalhando na definição do “DNA do design brasileiro” em suas palavras. Mas depois de calmamente vê-lo atender um telefonema de uma cliente as 6 da tarde em uma Sexta-feira, nota-se que o que conta mesmo para o sucesso da empresa é o calor humano: “Os nossos clientes estão procurando qualidade e atendimento, ” conta.

Uma voltinha na loja é o bastante para sentir a razão pela procura pelas cozinhas, armários e banheiros que são oferecidos sob encomenda no ebuliente mercado imobiliário em Miami. O uso do couro prensado, a coleção variada dos estilos de monograma, o uso marcante da madeira de demolição em oposta sinfonia ao uso do Corian — uma matéria que combina minerais naturais e polímero acrílico puro — faz da Ornare uma marca única e inteligentemente brasileira, perfeitamente posicionada para ascensão no mercado global, mas do que nunca sedento para escutar a nossa bossa.

[Get Lost on the Translation at Your Own Risk]

Ornare in the Miami Design District


Gogomiami.com stopped by for a perfect afternoon expresso at Ornare in the Miami Design District (read the January’12 post) and chatted with the owner Claudio Faria, one of Brazil’s most important players in the marketing of Brazilian Design in the United States.

In the eve of the opening of his new store in the Design District and with plans for another one in New York, Claudio continues to work on the definition of “Brazil’s design DNA” in his own words. But after watching him calmly answer a call from a client at 6 pm on Friday, one notes that what really counts for the success of the company is the Brazilian warmth: “Our customers are looking for quality and service,” he says.

A walk in the store is enough to find out the reason for the demand for Ornare’s customized kitchens, closets and bathrooms in the ebullient Miami real estate market. Their use of pressed leather, the exclusive monogrammed knobs, striking use of restored wood in opposing symphony to the use of Corian – a synthetic material that combines natural minerals and pure acrylic polymer -makes Ornare an unique brand and intelligently Brazilian, perfectly positioned for ascension in the global market that more than ever, is ready to listen to the “brazilian bossa”. 

Visite: www.ornare.com

Segredo Gostoso: Mr. Pasta

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Miami e cheio de segredos não audíveis pelos ouvidos dos turistas que passam por aqui a caminho de Orlando ou a procura de chaveirinho com pôr-do-sol.

Um deles, é o Mr. Pasta. O nome diz tudo.

Tome nota: pois no próximo jantarzinho  regado a vinho, passe no Mr. Pasta, compre massa fresca artesanal e delicie seus convidados com um produto local digno de ser filmado pelo  proprio Jamie Oliver do Naked Chef.

Mr. Pasta é instituição em Miami Beach. A simples lojinha, com antigas maquinas de cortar tagliatelle e selar raviólis na vitrine, já esta na Collins com a 72, a um bloco da praia, a mais de 20 anos.  Vende massa fresca para os melhores restaurantes da cidade — mas este segredo é mantido a sete-chaves.

Olha que já morei em Nova York e Milão, mas estou convencida que estes argentinos do Mr. Pasta sabem fazer ravióli como poucos: de abobora, de mozarela e manjericão, de lagosta, de frango. O linguini de tinta de lula também é imperdível — as fitas negras cozinham em 2 minutos e possuem um sabor leve, perfeito e sem pretensões.

Mr. Pasta é festa pronta e tudo de bom: é so  abrir o vinho e ferver a agua…

Mr. Pasta: 7311 Collins Ave, Miami Beach, FL.

Delicious Secret: Mr. Pasta [get lost in the translation at your own risk]

Miami is full of secrets that tourists who pass through here on their way to Orlando or searching for key chains with golden sunsets cannot hear.

One of them is Mr. Pasta, and the name says it all.

Take note. Next time you throw a dinner party at home with vintage bottles of wine, go get some fresh handmade ravioli and cook to impress. You will delight your guests with a local product from a local purveyor worthy a visit by the Naked Chef, Jamie Oliver, king of the locavores.

Mr. Pasta is an institution in Miami Beach. The simple shop, located on 72nd Street and Collins Avenue, bothers not with looks. The window is the parking spot for old machines that have been cutting fresh tagliatelle and ravioli for over 20 years.

The owners sell fresh pasta to the best restaurants in town – but that’s a secret well kept. I have lived in New York and Milan, but I am convinced that these Argentines know how to make ravioli like few —choose  from an array of flavors from  pumpkin, to mozzarella and basil, to  lobster and chicken. The black squid linguini is also a must — the long black ribbons cook in 2 minutes and they are very light in flavor, without pretenses.

Mr. Pasta is a ready-to-go dinner party: just open the wine and boil the water …

Mr. Pasta: 7311 Collins Ave, Miami Beach, FL. 

Miami Design District

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Exclusivo. Caro. Chic. Moderno. Super ‘Cool’.  Ferva com a nata da moda e da arte, esqueca a praia, cruze a ponte e conheca o Miami Design District.

A área, formada de prédios históricos e pequenos galpões comerciais era um sonho audacioso do empreendedor Craig Robins – que trazia em sua bagagem a experiência do projeto de revitalização urbana de áreas em Miami Beach desde 1987.

No final dos anos 90, quando começou a comprar as propriedades históricas, o bairro –situado a 10 minutos da Miami Beach, atravessando a ponte que une a ilha ao continente — era um decadente centro comercial.  Antes, muito antes, nos anos 60, quando Miami vivia sua primavera dourada, era uma vibrante destinação para decoradores. Vieram o anos 80, e a cidade esqueceu deste bairro, contido em 18 quarteirões.

Depois da hibernação o bairro acordou em batuque comercial graças a um projeto de marketing imobiliário de gênio que combina arte, moda, gastronomia e design — e muito capital.  Hoje, com sonho materializado, Craig Robins e sua empresa DACRA, dominam um dos mais ativos conjuntos comerciais do  mundo e seus clientes vão de Cartier e Hermes a celebrados mestres de culinária internacional tais como Michael Schwartz e Michele Bernestein a galerias e artistas contemporâneos tais como a coletiva Friends With You.

Nos últimos  quatro meses,  os negócios explodiram e o Design District se tornou a Mecca do luxo. As marcas continuam chegando, se desfazendo de seus negócios em shopping centers mais estabelecidos, tais como Bal Harbour, para participar da proposta arrojada de Craig Robins.

A Hermes, a icônica marca Parisiense, sinônimo de luxo na moda, acaba de fechar contrato de locação no que será a sua maior loja na Florida – mais de 9 mil metros quadrados. Segundo Robert Chávez,  CEO da Hermes USA em entrevista para o Financial Times:  “Os planos do Craig Robbins para área são dinâmicos. O que ele esta criando é incrível e nos queremos se participar.”

E a Hermes esta em boa companhia: Louis Vuitton, Dior, Cartier, Margiela, Yogi Yamamoto, Marni seguiram caminho que foi aberto por Christian Loboutin, a marca francesa dos sapatos caríssimos com a solas vermelhas tão cobiçados pelas mulheres.

Porém, moda não é a única categoria que esta área  comercial esta atraindo, as grandes lojas de decoração e móveis também já marcaram presença: Kartell, Vitra Fendi Casa, Holly Hunt, Luminaire,  Jonathan Adler. Entre os grandes nomes, encontra-se também a Ornare, do empresário brasileiro Claudio Faria. A badaladíssima loja e destinação dos grandes arquitetos e decoradores que insaciavelmente buscam seus objetos e moveis para finalizar os projetos residenciais nos condomínios de luxo em Miami.

Os preços de locação por metro quadrado comercial na região podem chegar a mais de $200 por metro quadrado. “A qualidade da sinergia comercial que oferecemos agora na área é inigualável. é a oportunidade para empresas dividirem espaços com as maiores marcas de luxo mundiais e promoverem suas marcas no fórum internacional de design, moda, gastronomia e arte,” conta Lyle Chariff o ‘power-broker’ do Design District.

Books & Books: Miami não é burra!

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Tardes de sábado sem praia. Cheiro de café forte. O espanhol sussurado  ao lado por alguém lendo uma estrofe  de Neruda.  Sente-se ao fresco ou aconchegue-se com os seus pequenos na sessão infantil. Passe o pátio, vire a direita e encontre títulos de fotografia, historia e assuntos mil. O universo da Books & Books, livraria independente nativa de Miami, é eclético. Segundo David Barry, colunista e escritor, a livraria “é a melhor dos EUA.” Concordo. A seleção a venda é vagamente indiscreta, tem personalidade e foge das politicagens que as mega-lojas estocam para competir com as compras de internet. Quem assume que Miami é burra nunca visitou a Books & Books, usufluiu de um calendário repleto de atividades culturais ou parou para cumprimentar Mitchell Kaplan, o empresário que desde de 1982 aposta que Miami, cidade bronzeada, também gosta de ler.

Books and Books: Miami is not stupid!

Saturday afternoon: skip the beach. The smell of strong coffee impregnates the air. There is the whisper in Spanish of someone reading a stanza from Neruda. Some sit al fresco and others get cozy with little ones in the children’s section. Go through the patio, turn slightly right and find titles about photography, history and a thousand subjects. This is the universe of Books and Books, the independently owned and operated Miami bookstore.  According to David Barry, columnist and writer, the store “is the best in the USA.” I agree. The adult selection is slightly prying, it has personality and turns its back at the marketing gimmick that the mega stores must endure in order to compete with the Internet. If you assume that Miami is stupid you have never visited Books and Books, enjoyed its calendar —  which is packed with cultural activities — or stopped to shake the hand of Mitchell Kaplan: the entrepreneur who since 1982 has invested in the Idea that the Miami works on its tan but it also likes to read.